quinta-feira, 5 de julho de 2018

GUIA BÁSICO DE POÇÕES

Um detalhe sobre poções: elas não precisam ser complicadas a menos que você as queira assim. De fato, como muitos outros aspectos da magia, o simples pode muitas vezes ser o mais eficaz. Vale lembrar também de energizar o seu material: segure as ervas em suas mãos e visualize o seu intento; deixe a energia vibrar da sua mão para as ervas, até que sentir que já foi suficiente. A água pode ser deixada para absorver a luz do sol ou da lua, se estiver de acordo com o seu objetivo, assim os cristais, que também podem ser utilizados para energização de elixires.

Introdução

Possuir um vasto acervo de plantas não faz um arsenal completo de um bruxo. Conhecendo as ervas certas e suas respectivas propriedades, falta aprender a extrair esses potenciais ocultos. Por exemplo, é de suma importância saber escolher os demais itens a serem utilizados. 
Vale observar:

A água

Embora a água destilada seja mais indicada para fins medicinais, ela pode apresentar-se inerte quanto ao potencial para a magia. Use a torneira como último recurso. Água da chuva é uma excelente opção, embora outras origens naturais como nascentes, rios, mar e lagos também possam ser exploradas. Claro, verifique se não há poluição por perto.
Tenha bom senso quanto ao modo que será administrada a sua poção. Além de pesquisar os ingredientes para ter certeza de que não são tóxicos, é preferível que tenham um sabor no mínimo suportável para ser consumida internamente por exemplo. Ninguém aqui quer provocar uma intoxicação por conta de um filtro (poção não fervida normalmente relacionada ao amor) mal planejado, certo? Outro detalhe que pode ou não ser relevante (dependendo de você), é o sentido em que mexer a mistura. Mexa em sentido horário para usos construtivos e de crescimento, ou em sentido anti horário para banimentos e términos. Embora obter os ingredientes seja muito mais prático hoje em dia, se possível, tente cultivá-lo você mesmo. Além de se certificar de onde veio tudo isso, você cria laços e ganha experiência com a terra.
Um detalhe sobre poções: elas não precisam ser complicadas a menos que você as queira assim. De fato, como muitos outros aspectos da magia, o simples pode muitas vezes ser o mais eficaz. Vale lembrar também de energizar o seu material: segure as ervas em suas mãos e visualize o seu intento; deixe a energia vibrar da sua mão para as ervas, até que sentir que já foi suficiente. A água pode ser deixada para absorver a luz do sol ou da lua, se estiver de acordo com o seu objetivo, assim os cristais, que também podem ser utilizados para energização de elixires.

Ingredientes 

Ingredientes de origem animal também podem ser utilizados mas são pouco recomendados. Por serem utilizados em especial na perfumaria fina, os originais costumam ser caros e difíceis de serem encontrados, por isso os que estão disponíveis no mercado costumam ser artificiais. Além disso, os originais são muitas vezes extraídos do animal de forma bruta e violenta, como o almíscar.


Utensílios

Os utensílios também merecem atenção. Evite utilizar materiais de alumínio, prefira panelas esmaltadas ou de cerâmica, facas inox, filtros de papel ou pano, colheres de madeira e frascos de vidro para estocagem (mais fáceis de esterilizar). Um almofariz também é bem útil, mas é preferível ter mais de um separados para determinados fins.

Modos de preparo

Infusão: Para extrair componentes mais delicados, como óleos essenciais voláteis, o material vegetal é mergulhado em água quente e deixado ali por 15 a 20 minutos. É mais utilizado para partes mais delicadas como pétalas e folhas. Uma infusão também pode ser realizada a frio, dependendo do quão sensível ao calor for o princípio ativo da planta.

Decocção: Para partes mais duras, com princípios ativos mais difíceis de extrair como raízes, cascas e sementes, o material é mergulhado em água em ebulição por 10 a 20 minutos.

Os dois preparos acima devem ser consumidos dentro de 24 horas, que é o prazo máximo que suas propriedades duram. Podem ser utilizadas para fins internos e externos também, no caso de um banho.

Maceração: O material é inserido em uma substância extratora, normalmente óleo (para extrair componentes gordurosos) ou até mesmo vinho. Agitado esporadicamente e depois filtrado, a solução final é o macerado.

Tintura: Capaz de extrair uma grande quantidade de óleos essenciais, o vegetal é mergulhado em uma bebida de alto teor alcoólico ou em álcool de cereais mesmo, e guardado em um local escuro, sendo agitado todos os dias. A medida mais comum é cobrir a erva em álcool e macerar por duas a três semanas. Tinturas são bem duradouras, suas validades costumam chegar até um ano. Visto que são bem concentradas, elas devem ser diluídas em um copo d'água (para uso interno) ou em óleo (para uso externo) de amêndoas, por exemplo.

Cataplasma/compressa: No cataplasma, a planta é aplicada diretamente sobre a pele sob forma de pasta (moendo a erva fresca ou umedecendo a erva reduzida a pó), enquanto na compressa, um pano embebido em um chá bem concentrado é aplicado na região afetada.

Pomadas: Existem várias formas de preparar pomadas e unguentos. A erva reduzida em pó pode ser misturada a gordura vegetal ou animal (como sebo de carneiro, excelente cicatrizante para cortes); pode-se fazer uma infusão da erva em óleo vegetal com banho-maria durante cerca de 1 hora, sempre em fogo baixo e sem tocar diretamente na água, mexendo sempre, adicionando cera de abelha em seguida. Ao resfriar, ela se solidifica. Ambas as opções anteriores, por serem mais gordurosas, atuam retendo a umidade e o calor e não são tão facilmente absorvidas pela pele. Para adquirir uma consistência mais cremosa e com melhor potencial de penetração, uma infusão ou decocção de ervas pode ser misturada gentilmente ao óleo depois de adicionada a cera de abelha. Esta última mistura tem uma validade de cerca de uma semana, dependendo dos ingredientes, podendo ser prolongada se armazenada na geladeira.

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