MEDIUNIDADE DE EFEITOS FÍSICOS
Os médiuns de efeitos físicos são mais aptos a produzirem fenômenos materiais, fornecendo fluidos para os movimentos de corpos inertes, barulhos, materializações, etc.
Nesta Mediunidade, o MÉDIUM NÃO É O AGENTE, não é o produtor de fenômenos, mas unicamente um elemento que fornece parte dos fluidos, necessários à produção de fenômenos. Dizemos parte dos fluidos, porque há também a necessidade de outros fluidos, que o médium não possui, e que são retratados de outras fontes.
Esta forma de efeitos físicos é a Mediunidade em que fenômenos objetivos se revelam, envolvendo elementos materiais pesados, permitindo exame direto, do ponto de vista cientifico. Nestas manifestações, o médium pode permanecer em transe, ou completamente desperto, caso este em que ficará colocado na posição de espectador.
De tais FENÔMENOS FÍSICOS, os mais importantes são:
A – Levitação
B – Transporte
C – Tiptologia
D – Materialização
E – Voz Direta
LEVITAÇÃO
É o fato de as pessoas ou coisas serem erguidas no ar, sem o auxilio exterior, de caráter material, contrariando assim, aparentemente as leis da Gravidade.
Muitas hipóteses já foram aventadas para explicar o fenômeno, inclusive da “força psíquica possuída pelo médium”, mas o que realmente se dá, é que os Espíritos operantes envolvem a pessoas ou coisas a levitar, em fluidos pesados, isolando-os assim do ambiente físico, sobre o qual se exerce normalmente a lei do peso. Assim isoladas podem então, tais pessoas ou coisas ser facilmente manejadas em qualquer sentido.
TRANSPORTES
São médiuns que podem servir de auxiliares para os Espíritos trazerem objetos materiais. Estes transportes podem se dar em presença e à distância.
No primeiro caso, as pessoas ou coisas são levantadas e levadas de um lado para outro, no próprio local da sessão; no segundo, transportados de fora para dentro da sessão.
TIPTOLOGIA
São aqueles cuja presença favorece os barulhos e pancadas. Nesta classe de fenômenos, tomamos como tipo asMESAS FALANTES. Verifica-se que ocorrem casos de levitação parcial que facilitam as pancadas, batidas com os pés da mesa. O emprego dessas mesas, usadas até há pouco tempo, passou da época, sendo usados diversos tipos de aparelhos mecânicos, entre outros, os que consistem num mostrador contendo o alfabeto, ou quaisquer outros sinais convencionados, sobre o qual se move, apontando os sinais gráficos, um ponteiro ultrassensível, sobre o qual agem os Espíritos, comunicantes. Os “Raps”, pancadas sobre moveis, etc., obtidos pelos Espíritos mediante a condensação de fluidos pesados, que projetam sobre as superfícies visadas.
Os Espíritos produzem esses efeitos, seja para assinalar sua presença e desejo de se comunicarem com alguém, seja para demonstração de sessões de estudos, seja ainda para satisfazer intuitos malsãos, de perturbar os encarnados.
MATERIALIZAÇÃO
Para a produção deste fenômeno, o Espírito operante, tendo conseguido tirar do médium, dos assistentes e do ambiente que lhe é próprio o volume necessário do fluido pesado, combina-o com o fluido mais fino, oriundo do plano Espiritual, condensa-o ao ponto que basta para revestir com ele o Períspirito do Espírito que vai manifestar-se, tornando-se assim, visível aos olhos materiais.
Em graus mais avançados, o “fantasma” se mantém íntegro, durante tempo relativamente longo, tornando-se perfeitamente tangível, e oferecendo a analise direta do observador todos os fenômenos do materialismo fisiológico.
Neste caso, se incluem também os casos de materialização luminosa em que os fluidos empregados são mais próprios do mundo Espiritual.
VOZ DIRETA
Existem Espíritos que ao invés de falarem incorporados em um médium, ou usando os processos telepáticos já estudados, fazem-no diretamente, através de um aparelho vocal, improvisado, no plano visível. Modalidades deste fenômeno são os assovios, o canto, etc.
Para sua produção, é utilizada, em geral, pelos espíritos, a matéria plástica fluídica denominada Ectoplasma.
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