O carneiro andava difamando Oiá, dizendo ser ela infiel a Xangô. Todos debochavam dela e tudo ela suportava.
Sempre que podia Oiá subia a colina e reclamava a Orixalá, ele procurava lhe acalmar e aconselhava que bebesse água para acalmar-se, e ela descia a colina. Várias vezes Oiá seguiu o conselho de Orixalá. Certa vez ao descer a colina, ela não mais suportou, e ao ouvir cochichos e risadas, olhou para a aldeia e soprou seus ventos, destruindo tudo.
O carneiro foi a Xangô e contou sua versão, Xangô ficou furioso.
Oiá indignada viu passar uma carroça carregando palhas. Oiá ali se escondeu e ao passar pelas terras de Omulú saiu coberta de palhas e todos lhe deram passagem. E na terra de Omulú, Oiá invocou os mortos e ordenou que fossem atrás de Xangô. Vendo tal exército Xangô fugiu.
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