quinta-feira, 28 de junho de 2018

Oiá 1
Os ojés se tinham como os todos poderosos sobre os eguns, fazia-os aparecer e desaparecer, obrigando-os a satisfazer todos os seus desejos sem o consentimento de Oiá. Sabendo disto, Oiá resolveu pregar uma peça nos ojés.
Vestiu-se de Egum e saiu pela floresta.
Vendo aquilo os ojés pegaram os ixãs e saíram em sua perseguição de repente Oiá viu um buraco na terra e ali entrou. Os ojés disseram: ele entrou por aqui e por aqui tem que sair. Ali ficaram até o anoitecer e quando, ao longe, ouviram o ilá de Oiá perceberam no alto da montanha que ela tirava a roupa de Egum. E desde aquele dia só com o consentimento de Oiá pede-se qualquer coisa para Egum.


Oiá 2
Não tendo facilidade em conceber, Iansã procurou um Babalaô. Ele revelou que se fizesse sacrifício conseguiria concebê-los. Alertou ainda que a causa do problema era o desrespeito ao seu regime, onde era proibido comer carne de carneiro.
Como pagamento, o sacrifício seria 18 mil búzios, a própria carne de carneiro e uma quantidade de panos coloridos.
O Babalaô deu-se ao preparo de um remédio utilizando-se da carne de carneiro e os panos como oferenda.
Para sua glória, deu-se a luz a nove filhos que na numerologia tornou-se o axé de Iansã.
Tornando-se mãe, passou a ser tratada pelo nome de Oyá como Mésan – “a mãe dos nove filhos”.

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