quinta-feira, 28 de junho de 2018

Características dos Filhos de Cosme e Damião (Erês)

Alegria, sem sombra de dúvidas, é a principal característica dos Filhos de Cosme e Damião. Mesmo em circunstâncias difíceis parecem irradiar sempre alegria. São simples, generosos, altruístas, embora um tanto inconstantes, sinceros e justos. Têm grande apego à família e aos amigos, não raramente fazendo grandes sacrifícios para beneficiar os outros. Gostam de participar e dividir tudo o que têm e contentam-se com pouco. Não admitem não ser considerados e magoam-se quando acham que não foram tratados com a devida consideração, embora não guardem rancor. Exigem um pouco de mimo, de atenção, em quase tudo o que fazem. Adoram ver seu trabalho reconhecido e admirado. Os Filhos de Cosme e Damião são bons pais e maridos. Amantes do lar, são, ainda, calmos e tranqüilos. As Filhas de Cosme e Damião são excelentes esposas e mães, embora, geralmente, muito dependentes. Costumam estabelecer laços familiares muito fortes. Não raramente, mesmo com idade avançada, não tomam quase nenhuma atitude sem consultar seus pais e outros parentes ascendentes.

Características dos Filhos de Iemanjá:

Iemanjá e Oxum se confundem com o Espírito Criador e muitas de suas características também se confundem. Representam a própria instituição da família, seus laços, suas dependências. O Filho de Iemanjá é empreendedor, ativo, um pouco sovina. Sonha com grandes progressos, embora, às vezes, de forma ingênua, não tenha idéia de proporção, exagerado em suas aspirações. Raramente toma atitudes agressivas, excetuando-se, naturalmente, no plano familiar. De temperamento dócil, sereno, pode também agitar-se por qualquer motivo. Dificilmente consegue esquecer uma ofensa recebida e custa muito a depositar novamente confiança em que haja lhe ferido ou magoado. A mulher que é Filha de Iemanjá tem no marido e filhos seu principal objetivo. Costuma ser muito exigente com os filhos, mas perdoa todas as suas faltas, não raramente, escondendo-as, para que as crianças não sejam punidas por mestres ou pais. Como uma fera, briga com quem quer que se interponha entre os filhos e o lar. Também costuma ser desconfiada e não raro inferniza a vida do companheiro com ciúmes doentios. Se necessário, ombreia-se com o marido para fazer frente às dificuldades da vida, dando tudo de si. Nunca deixa de fazer o que lhe pedem, embora tenha uma grande tendência a reclamar de tudo. É empreendedora e ativa, vaidosa e coquete, gosta de adornos discretos e caros. Exige muitas atenções e geralmente, embora realize com perfeição os deveres domésticos, parece não sentir grandes atrações para com a cozinha, a não ser no que diz respeito aos filhos. O Filho de Iemanjá parece estar sempre lutando para galgar um lugar de destaque, qualquer que seja o empreendimento a que se dedique. É, por sua própria natureza, um lutador. Os Filhos de Iemanjá são profundamente emotivos, razão pela qual são chamados de chorões.

Características dos Filhos de Oxum

Quase tudo o que foi dito sobre Iemanjá pode ser estendido a Oxum, cujo relacionamento com seus filhos se equivale por representarem ambas o Princípio Criador. Também é aplicada aos Filhos de Oxum, ainda mais emotivos que os de Iemanjá, a denominação de chorões. A sensibilidade dos Filhos de Oxum é ainda maior e, não raras vezes, chamados, principalmente as mulheres, de dengosas e flores de estufa, que fenecem ao menor motivo. Na verdade, os Filhos de Oxum, essencialmente honestos e dedicados, esperam sempre merecer as atenções que procuram despertar e sentem-se desprestigiadas quando não acontece. Um fato a ser considerado é o de que os Filhos de Oxum tendem a guardar por mais tempo alguma coisa que lhes tenha atingido e olham com muita desconfiança quem os traiu uma vez. Por outro lado, menos vaidoso do que os Filhos de Iemanjá ou Inhaçã, aparentam, mesmo em roupas discretas, uma certa realeza. Ternos e carinhosos, são conseqüentes e seguros e buscam sempre a companhia de pessoas de caráter. Preferem não impor suas opiniões, mas detestam ser contrariados. Custam muito a se irritar, mas quando o fazem, também custam a serenar. Oxum parece ocupar no coração das pessoas o espaço destinado à figura da mãe e esta característica faz com que seus filhos sejam naturalmente bem quistos e, não raras vezes, invejados. O homem e mulher, Filhos de Oxum, são, a exemplo de Iemanjá, muito ligados ao lar e a família, em geral.

Características dos Filhos de Oxosse

Oxosse representa a pureza das matas. Seus Filhos são honestos, desinteressados, altruístas e espontâneos. A sua principal característica é a honestidade porque nunca esperam recompensa por aquilo que fazem espontaneamente. Têm um grande inconveniente: são inconstantes, não persistentes, seja qual for o motivo. Com muita freqüência, após lutarem por um ideal, às vezes, às vésperas de consegui-lo desistem e partem para nova idéia. Geralmente, os Filhos de Oxosse reúnem qualidades que são muito importantes. Se alguém está doente, ele é aquele que vai várias vezes visitar a pessoa, ver como está passando, se interessa pelo bem-estar dos outros. Não se aborrecem com as reclamações e ouvem lamúrias dos outros sempre com muita atenção. Dão-se muito bem com qualquer faixa de idade. Sentem-se mais à vontade em ambientes descontraídos. Não gostam de andar muito presos em roupas sociais. Não se sentem bem em cerimônias muito formais. São dados a vida muito singela. Não são dados ao luxo; tem verdadeira ojeriza a tudo o que chama a atenção. Adoram andar, gostam do ar livre, não gostam de ficar em ambientes fechados ou escuros. São muito complacentes com a aquisição de bens materiais, sendo desligados de tudo aquilo que se refira a luxo. O Filho de Oxosse costuma mudar de atividade com relativa facilidade, mas na possibilidade de lançar raízes em algum campo de negócio, são profundos e seguros, jamais mudam. O chefe de família, Filho de Oxosse, é um tanto desligado do lar, não que ele não se interesse pelos problemas familiares, é que prefere ser servido a servir. A mulher, Filha de Oxosse, tende a não ser muito boa dona de casa. Gosta das coisas bem feitas, mas não de fazer, gosta das coisas em ordem, mas prefere mandar que os outros façam.

Características dos Filhos de Ogum

Os Filhos de Ogum são tidos como brigões, mas é errôneo este pensamento. São mais intransigentes e obstinados do que propriamente brigões. Ogum representa o Espírito da Lei e seus Filhos têm esta característica bem predominante. Raramente pondera as coisas: se o regulamento é este, então, tem que ser seguido a qualquer custo. Toda Lei tem que ser estudada, para obter-se o seu verdadeiro sentido, para saber o seu espírito. Porém, para o Filho de Ogum, ele é usada com parcimônia. Ele segue a Lei sem ligar se ela serve para este ou aquele caso. É a Lei, tem que cumprir, implacavelmente. O pai de família, Filho de Ogum, não dá muitas chances de diálogo para seus filhos. É inflexível e radical. Usa uma lei para si e outra para os outros. É vaidoso, não gosta de ser contrariado em suas opiniões. Raramente “arreda pé” de sua posição, mesmo quando não dá certo. Quer sempre fazer prevalecer o seu ponto de vista. Não recua nenhuma vez em suas decisões. Tem sempre tendências para resolver as coisas para o seu lado, de qualquer forma. A mulher, Filha de Ogum é mais querelante do que briguenta. É mais belicosa e de atitudes extremadas. É excelente mãe de família, porém, coitado do filho que não andar direito: ela é do tipo que bate primeiro para depois perguntar onde foi o erro. O Filho de Ogum é dado a fazer conquistas, tem facilidade de relacionamento com o sexo oposto de qualquer filiação de Orixá.

Características dos Filhos de Xangô

O Filho de Xangô é, por excelência, calmo e muito ponderado. Costuma pesar os fatos com muito cuidado, procurando sempre pôr panos quentes em qualquer disputa. Só toma decisões depois de pesar e analisar todos os ângulos dos problemas apresentados, procurando ser o mais justo possível. Dedica-se de corpo e alma a tudo o que se propõe a fazer, mas desilude-se com muita facilidade também. É sonhador por excelência, acha sempre que tudo dará certo, deixando-se levar, com muita freqüência, pela ilusão e pelo sonho. Sempre procura apresentar seus propósitos e planos de maneira mais bonita, mais enfeitada, o mais claro possível, sem observar o que há de viável neles. Nunca procura ver se há realismo no que se propõe a fazer. Os Filhos de Xangô são capazes, geralmente, de grandes sacrifícios, mas aborrecem-se profundamente se algo que programaram não dá certo. Não admitem mudanças de programação, não só quando dependem deles a realização do plano programado. Costumam ficar roendo muito o que lhes acontece, ou o que não se realizou com queriam. Separam, com muita freqüência, a realidade de si, levando seus pensamentos para altas esferas. Por serem muito honestos, magoam-se com muita facilidade pela ingratidão das pessoas, achando que todo o mundo tem obrigação de ser honesto e preciso em suas decisões. A Filha de Xangô, geralmente, é muito crédula, acredita em tudo o que lhe dizem. Magoa-se profundamente por coisas que não tenha feito ou que tenham dito que ela fez. Guarda mágoas profundas, mas não consegue guardar raiva. Em relação ao lar, não gostam de sair de casa, preferem o aconchego do lar e são excelentes mães de família, mantendo o lar em perfeita harmonia, não permitindo desavenças entre os familiares, dando possibilidades a todos de se defenderem, sempre que for necessário.

Características dos Filhos de Nanã

Nanã é um Orixá velho. O mais velho dos Orixás femininos, talvez por isso seja, também, o mais amoroso e o mais egoísta. Os Filhos de Nanã são muito possessivos e tendem a cercear seus amigos. São exclusivistas e não admitem dividir suas idéias. Dedicam-se sem reservas a seus amigos e parentes, porém, procuram sempre criar barreiras para evitar que os mesmos encontrem novas amizades e novos caminhos. São rabugentos e costumam guardar em seu íntimo tudo aquilo que lhe fazem. O Filho de Nanã jamais esquece o que lhe fazem, mesmo que depois lhe peçam desculpas. Sempre comenta e toca no assunto quando há oportunidade. Gosta de estar rodeado de amigos, porém, não abre mão de sua presença, fazendo questão de que ela seja notada e comentada. Veste-se muito bem e possui um pouco da intransigência de Ogum. Os Filhos de Nanã são resmungões e acham dificuldade em tudo o que precisam fazer. Esperam sempre que os outros façam ou resolvam seus problemas. São muito ladinos, sempre acham uma forma dos outros fazerem suas coisas. Por serem demasiadamente possessivos, não admitem que seus filhos ou familiares mais próximos tomem decisões sozinhos ou que seus companheiros saiam sós.

Características dos Filhos de Abaluaiê

Os Filhos de Abaluaiê são muito introvertidos, seu caráter, às vezes, são taciturnos, calados, fechados em si próprio; ás vezes, tem piques de alegria, descontração, satisfação, indo de um pólo a outro, com muita facilidade e com muita freqüência.Os Filhos de Abaluaiê gostam de ocultismo, têm certa tendência para tudo o que é misterioso. Gostam e frequentemente estudam a vida dos astros. Gostam das artes e das pesquisas, dedicando-se muito a isso. Convivem melhor com pessoas idosas do que com as mais jovens. Não têm a paciência necessária para suportar arroubos da mocidade. Mesmo os Filhos de Abaluaiê com menos idade sempre procuram pessoas mais velhas para conviver. Não gostam de aglomerações, preferem isolamento, utilizando seu tempo em coisas que consideram de maior utilidade. Raramente se abrem a respeito de seus problemas, preferindo “curtir” a mágoa ou a dor sem participar a ninguém. Muito sentimentais e profundamente negativistas.

Nota Explicativa: Os Filhos de Fé não recebem influência de apenas um ou dois Orixás. Da mesma forma que nós não ficamos presos à educação e orientação de um Pai ou Mãe Espiritual, também não ficamos sob a tutela de nosso Orixá de Frente ou Juntó. Frequentemente recebemos influências de outros Orixás (como se fossem professores, avós, tios, amigos mais chegados na nossa vida material). O fato de recebermos essas influências não quer dizer que somos filhos ou afilhados desses Orixás. Trata-se apenas de uma afinidade espiritual. Uma pessoa, às vezes, não se dá melhor com uma tia do que com a mãe? Assim também é com os Orixás, podemos ser Filhos de Ogum ou Inhaçã e recebermos mais influência de Oxosse e Oxum. Posso ser Filho de Obaluaiê e não gostar de trabalhar com Entidades que mais dizem respeito, preferindo trabalhar com Entidades das cachoeiras, o que, de forma alguma me faz ser adotado por estes outros Orixás. O importante é que nos momentos mais decisivos de nossas vidas, suas influências benéficas se fazem presentes. Quase sempre uma soma de valores e não apenas, e individualmente, a característica de um único Orixá.

Características dos filhos do orixá Oxalá

Umas das características dos filhos de Oxalá é marcar naturalmente sua presença por onde passam pois tem a aura de autoridade e poder do orixá maior da umbanda ecandomblé.
Brilham com facilidade em qualquer ambiente, tanto pelo porte sempre altivo como pelo dom da palavra, que geralmente está associado a este orixá.
Os filhos de Oxalá geralmente são cuidadosos e generosos, e um pouco perfeccionistas e detalhistas ao extremo.

Pai de todos os orixás
Oxalá é o orixá maior do candomblé e umbanda

Geralmente o filho de Oxalá é alegre, gosta profundamente da vida, é falador, brincalhão e fanfarrão. Ao mesmo tempo é idealista, defendendo os injustiçados, os fracos e os oprimidos.
Pode-se ver muitos filhos de Oxalá atuando em ong’s e projetos assistenciais. Orgulhoso, é sedento por feitos gloriosos, como todos os guerreiros, mesmo que em função de atos caridosos, pelos quais são conhecidos.
Curiosos, especialmente aqueles que tem como orixá de cabeça o jovem Oxaguiã e dados a liberdade em todos os sentidos, apreciam o amor livre, detestam ser mandados. São sedutores e flertam com todos.
Podem se tornar pais excelentes e mães muito amorosas. Dedicam-se com carinho e ternura às crianças, com quem se relacionam muito naturalmente e gostam da companhia delas, na maioria das vezes. Aqueles que tem a versão mais velha do Oxalá, o velho Oxalufã, podem se tornar um pouco impacientes com crianças.
Relacionam-se com facilidade com os filhos de outros orixás, mas, é sabido por todos aqueles que frequentam os terreiros de umbanda e candomblé que os filhos de Oxalátêm sempre uma certa prevenção em relação às pessoas a quem não conhecem muito bem e demoram a estabelecer confiança em alguém, mas quando se torna amigo, é um grande companheiro.

Oxalá –  o orixá supremo do candomblé /umbanda

Oxalá é representado com a cor branca e azul-turquesa para Oxaguiã
Uma das características dos filhos de Oxalá é que eles são um tanto inconstantes e se amuam ou se zangam com grande facilidade, podendo se tornar um pouco ranzinzas. Para alguns filhos deste orixá, sua opinião deve ser ouvida e imposta até os extremos e não raramente por causa dessa característica, os filhos de Oxalá de desentendem com filhos de IansãOgum e Xangô, principalmente.
São, também, pessoas de grande capacidade de liderança, tornando-se, não raras vezes, líderes em suas comunidades ou no ambiente de trabalho, pois inspiram com muita força através do seu discurso. Os filhos de Oxaguiã são bons oradores, e falam muito bem na maioria das vezes. Podem também ter talento especial para a escrita.
Os filhos de Oxalá são calmas, responsáveis, reservadas e de muita confiança. Seus ideais normalmente  são levados até o fim, mesmo que todas as pessoas sejam contrárias a suas opiniões e projetos.
Gostam de dominar e liderar as pessoas, especialmente as filhas deste orixá. Em contrapartida, são muito delicadas, caprichosas, mantendo tudo sempre bonito, limpo, com beleza, harmonia e carinho. Respeitam a todos mas exigem ser respeitadas, caso contrário, não há diálogo possível.
Os filhos de Oxalá geralmente perdoam facilmente, sabem ver que sentimentos negativos só atrasam. Sabem conquistar com seu jeitinho elegante, refinado e sincero. São calmos e dóceis, na maioria das vezes, andam com a postura reta, que representa sua natural elegância. Tem gostos caros e apreciam especialmente um bom vinho.

Oxaguiã – bravura é uma das características de seus filhos
A velhice tende a tornar os filhos de Oxalufã irritados e rabugentos, para aqueles que tem a versão mais jovem, Oxaguiã,  a idade pode trazer mais concentração e geralmente os filhos deste orixá alcançam a estabilidade financeira quando estão mais velhos. Os filhos de Oxalá podem ser também muito teimosos.
Os filhos de Oxalá são vaidosos, sempre preocupados em ostentar boa aparência e em serem agradáveis. As filhas de Oxalá são boas mães e esposas, embora, às vezes, se mostrem um pouco dominadoras e ciumentas. Também gostam de apresentar-se bem, embora discretamente.

Culto a Oxalá:

Os filhos de Oxalá e de todos os outros orixás devem guardar a sexta-feira como um dia consagrado ao orixá maior e por esta razão todos devem vestir branco e não comer carne, especialmente carnes vermelhas.
Neste dia a maioria das pessoas ligadas a umbanda/candomblé acendem velas brancas pedindo proteção a Oxalá. É excelente dia para tomar um banho energizante de alecrim, da cabeça aos pés.

  • Dia da semana relacionado ao orixá: sexta-feira
  • Cores: branco leitoso para Oxalufã e para Oxaguiã o azul turquesa é aceito juntamente com o branco.
  • Oferendas principais: Milho branco, inhame pilado,  pombo, vela branca.
  • Ervas Sagradas: Tapete de Oxalá (boldo), alecrim, manjericão

INCENSO DOS ORIXÁS




Olá irmãos


Que a paz de Oxalá esteja com todos

Janeiro mês de Oxossí, o Orixá patrono do ar. Uma forma de ligação com ele é a fumaça dissipada no ambiente sendo assim os incensos são entregas imprescindíveis. Sendo assim abaixo segue uma lista de incensos e sua ação.
Os incensos têm como objetivo, energizar e transmutar as energias dos ambientes e das pessoas. São, por excelência, purificadores e condutores de vibrações, atuando nos locais e nos indivíduos onde são usados.
Perfumam os ambientes e renovam a carga energética estagnada e/ou negativa, não havendo qualquer contra-indicação, exceto para os alérgicos aos aromas, é claro.
Seu campo de atuação não se restringe apenas aos inanimados, ativando também nossa sensibilidade.
Existe um tipo e uma essência específica a ser utilizada para cada necessidade. Acenda um em cada ambiente de sua casa, sempre que sua intuição recomendar.
Os incensos são encontrados em diversas formas: em pastilhas, palitos, pó, etc.
Atendendo a pedidos, trago para vocês uma lista de alguns tipos e suas propriedades. Aproveitem! No mínimo, suas casas ficarão mais perfumadas.

ARRUDA - confere proteção espiritual e aumenta a segurança. É muito eficiente na eliminação de energias negativas e sua purificação.

ACÁCIA - evita pesadelos e transmite um sono tranqüilo.A Essência dos Maçons.

ABSINTO - favorece a clarividência. Também usado para proteção e amor.

ALECRIM - afasta a depressão, purifica o local em questão, e eleva o nível de pensamentos.

ALFAZEMA - eleva o astral e transmite tranqüilidade.

ALMÍSCAR - aumenta a sorte e o sucesso, assim como a intuição.

ANGÉLICA - aumenta a proteção.

ARTEMÍSIA - faz aflorar a clarividência.

ANIS ESTRELADO - atrai a boa sorte.

BENJOIM - aumenta a criatividade, seja em trabalhos artísticos ou escritos.

CAMOMILA - melhora as finanças e acalma emocionalmente.Protege as mulheres.

CANELA - é indicado para questões financeiras e tranqüiliza o ambiente.Utilizada pra prosperidade, Esquenta a relação.

CÂNFORA - aumenta a realização emocional e profissional e elimina todo tipo de energia negativa. Usada em curas.

CEDRO - aumente a força física. Muito indicado para purificar os ambientes, pois atrai vibrações de harmonia. Quanto aos negócios, ajuda a ter sucesso com as vendas.

CIPRESTE - aumenta a concentração, a firmeza e o equilíbrio. Proporciona prosperidade e fortuna.

COCO - traz o equilíbrio emocional necessário para a tomada de decisões.

CRAVO - abre os caminhos, atrai dinheiro, destrói as energias negativas reinantes e confere segurança. Esfria o Ambiente.

ERVA CIDREIRA - confere felicidade e sucesso; assim como promove o encontro de verdadeiro amor.

ERVA-DOCE - eficaz no "olho gordo"; como também promove a harmonia e paz.

EUCALIPTO - renova as energias e promove uma verdadeira limpeza energética do local. Altamente usada pra descarrego.

HORTELÃ - anula as energias negativas. É muito indicado para aumentar a compreensão, o poder de decisão, a ordem e a consciência ecológica.

JASMIM - aumenta a resistência física e melhora os negócios. Acalma o ambiente.

LAVANDA - elimina a depressão e confere um sono tranqüilo.

MANJERICÃO - traz sorte, felicidade, prosperidade e proteção.

MIRRA- estimula a intuição.

NOZ MOSCADA- alegra o ambiente e atrai dinheiro, da maneira justa e merecida.

OLÍBANO- O Incenso dado a Jesus quando nasceu, o incenso sagrado dos sacerdotes.

ORQUÍDEA - indicado para purificar o ambiente de trabalho e, ajudar a encontrar soluções para problemas práticos.

PATCHULI- traz abundância e reativa a fertilidade.Tras Proteção.

PIMENTA  - elimina brigas dentro de casa; atrai dinheiro e boa sorte.

PINHO- atrai proteção e aumenta a fertilidade.

ROSA BRANCA- limpa o ambiente contra as energias maléficas e acalma as pessoas que estão ao seu redor.

SÂNDALO- ajuda no desenvolvimento e expansão da intuição.

VERTIVER- é a fragrância que protege o comércio, favorecendo as boas vendas, atraindo dinheiro e a boa sorte.

VIOLETA- ajuda a espantar as energias negativas.

INCENSOS DE OXALÁ- Olibano, Mirra, Manjericão, Guiné, Acácia, Madeira do Oriente e Cedro.

INCENSOS DE IEMANJÁ- Rosa Branca, Alfazema, Sal Grosso, Lavanda, Camomila, Junípero e Almíscar.

INCENSO DE IBEJI: Benjoin, Açúcar, Anis Estrelado, Nóz Moscada, Goiaba, Chocolate e Absinto.

INCENSO DE OXOSSÍ: Arruda, Flor de Laranjeira, Hortelã, Erva-Doce, Erva-Cidreira, Abacaxi e Pinho.

INCENSO DE OGUM: Sândalo, Patchuli, Eucalipto, Samambaia, Jurubeba, Cravo e Vertiver.

INCENSO DE OMULU: Canfora, Violeta, Dama da Noite, Café, Palha, Erva Africana e Cacau.

INCENSO DE XANGÔ: Jasmim, limão, Alecrim, Pimenta, Cipestre, Lírio e Gerbena.

INCENSO DE NANÃ: Violeta.

INCENSO DE OXUM: Rosa Amarela

INCENSO DE IANSÃ: Verbena

INCENSO DE EXU: Pitanga, Melancia, Cravo, Canela, Pimenta, Enxofre e Rosa Vermelha(Pomba-Gira)

CIGANOS AMALÁ

3 ou 7 velas de cera incolor, frutas como maçã, pêssego, uva principalmente, dentro de uma gamela, arroz integral e batatas assadas pequenas e descascadas, coberto com canela e mel tudo arranjado com flores. Bebida para o cigano vinho tinto, e para a cigana vinho branco. Para o cigano cigarro ou cigarrilha, e para cigana cigarros

MARINHEIRO AMALÁ

Para a linha dos marinheiros nós preparamos uma entrega com arroz branco, peixe de água salgada, às vezes batata com mel, pedaços de coco, cigarro, marafo e como flores o cravo. Pode ser usado no lugar do alguidar de barro a gamela, folhas de bananeira ou aquela casca do coqueiro. 
LOCAL DA ENTREGA
Na beira da praia 

BOIADEIRO AMALÁ

7 velas amarelas. Comida dentro de uma gamela: arroz integral, virado de feijão preto, batata assada, rapadura, cocada, arroz mineiro, arroz tropeiro, podendo ser usada uma moganga, flores do campo, cigarros ou cigarrilhas.
Bebida: marafo ou batida de coco

CRIANÇA AMALÁ

7 ou 14 velas brancas, rosas ou azuis. Balas, pirulitos que podem ser do formato de chupeta e doces de qualquer tipo.
A bebida deve ser um refrigerante de preferência guaraná.
LOCAL DA ENTREGA
Um jardim ou um campo onde tenha flores.

O umbral

 localiza-se em um universo paralelo que ocupa um espaço invisível aos nossos sentidos, que vai do solo terrestre até a algumas dezenas de metros de altura na nossa atmosfera. 

O tempo, e as condições climáticas do Umbral seguem um ritmo equivalente ao local terrestre onde se encontra. Quando é noite sobre uma cidade, é noite em sua equivalência no Umbral. A névoa densa que cobre toda atmosfera dificulta a penetração da luz solar e da lua. A impressão que se tem é que o dia é formado por um longo e sombrio fim de tarde. À noite não é possível ver as estrelas e a lua aparece com a cor avermelhada entre grossas nuvens. Sua maior concentração populacional está junto as regiões mais populosas do globo. Encontramos cidades de todos os portes, grupos de nômades e espíritos solitários que habitam pântanos, florestas e abismos.

É descrito por quem já esteve lá como sendo um ambiente depressivo, angustiante, de vegetação feia, ambientes sujos, fedorentos, de clima e ar pesado e sufocante. Para alguns espíritos é uma região terrível e horripilante. Para outros é o local onde optaram viver. A vegetação varia de acordo com a região do Umbral. Muitas vezes constituída por pouca variedade de plantas. As árvores são normalmente de baixa estatura, com troncos grossos e retorcidos, de pouca folhagem.

Existem também áreas desertas, locais rochosos, e lugares de vegetação rasteira composta de ervas e capim. 

É possível encontrar alguns tipos de animais e aves desprovidos de beleza. No Umbral se encontram montanhas, vales, rios, grutas, cavernas, penhascos, planícies, regiões de pântano e todas as formas que podem ser encontradas na Terra. Como os espíritos sempre se agrupam por afinidade (igual a todos nós aqui na Terra), ou seja, se unem de acordo com seu nível vibracional, existem inúmeras cidades habitadas por espíritos semelhantes. Algumas cidades se apresentam mais organizadas e limpas do que outras.

Todas possuem espíritos lideres que são chamados de diversos nomes: 

- Chefes, governadores, mestres, presidentes, imperadores, reis etc. São espíritos inteligentes mas que usam sua inteligência para a prática consciente do mal. São estudiosos de magia, conhecem muito bem a natureza e adoram o poder, quase sempre odeiam o bem e os bons que podem por em risco sua posição de liderança.

Há grupos de pessoas nas cidades que trabalham para os chefes. 

Acreditam ter liberdade e muitas vezes gostam de servirem seu chefe na ansiedade pelo poder e status. Consideram-se livres, mas na verdade não o são, ao menor erro ou na tentativa de fugir são duramente punidos. Existem os espíritos escravos que vivem nas cidades realizando trabalho e mantendo sua estrutura sem receberem nada em troca além da possibilidade de lá morarem. São duramente castigados quando desobedecem e vivem cercados pelo medo imposto pelo chefe da cidade.

As cidades possuem construções semelhantes às que encontramos nas cidades da Terra: 

As maiores construções são de propriedade do chefe e de seus protegidos. Sempre existem locais grandiosos para festas, e local para realização de julgamentos dos que lá habitam. Em cada cidade existem leis diferentes especificadas pelos seus lideres. Lá também encontramos bibliotecas recheadas de livros dedicados a tudo que de mal e negativo possa existir. Muitos livros e revistas publicados na Terra são encontrado lá, principalmente os de conteúdo pornográfico.

  Pode-se se perguntar: 

— Porque é permitido que existam estes chefes e esta estrutura negativa de tanto sofrimento?

Deus nos permite tudo, ele nos deu o livre arbítrio. O homem tem total liberdade para fazer tudo de ruim ou tudo de bom. Quando faz ou constrói algo de ruim acaba se prejudicando com isso e aos poucos, com o passar de anos ou de séculos vai aprendendo que o único caminho para a libertação do sofrimento e da felicidade plena é a prática do bem. A vida na Terra e no Umbral funcionam como grandes escolas onde aprendemos no amor ou na dor.

Ninguém vai para o Umbral por castigo. 

A pessoa vai para o lugar que melhor se adapta à sua vibração espiritual. Quando deseja melhorar existe quem ajude. Quando não deseja melhorar fica no lugar em que escolheu. Todos que sofrem no Umbral um dia são resgatados por espíritos do bem e levados para tratamento para que melhorem e possam viver em planos de vibrações superiores. Existem muitos que ficam no Umbral por livre e espontânea vontade se aproveitando do poder e dos benefícios que acreditam ter em seus mundos
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CONSEQUÊNCIAS ESPIRITUAIS DO ABORTO

A mulher e o homem, acumpliciados nas ocorrências do aborto delituoso, mas principalmente a mulher, cujo grau de responsabilidade nas faltas dessa natureza é muito maior, à frente da vida que ela prometeu honrar com nobreza, na maternidade sublime, desajustam as energias psicossomáticas, com mais penetrante desequilíbrio do centro genésico, implantando nos tecidos da própria alma a sementeira de males que frutescerão, mais tarde, em regime de produção a tempo certo. Isso ocorre não somente porque o remorso se lhes entranhe no ser, à feição de víbora magnética, mas também porque assimilam, inevitavelmente, as vibrações de angústia e desespero e, por vezes, de revolta e vingança dos Espíritos que a Lei lhes reservara para filhos do próprio sangue, na obra de restauração do destino.
No homem, o resultado dessas ações aparece, quase sempre, em existência imediata àquela na qual se envolveu em compromissos desse jaez, na forma de moléstias testiculares, disendocrinias diversas, distúrbios mentais, com evidente obsessão por parte de forças invisíveis emanadas de entidades retardatárias que ainda encontram dificuldade para exculpar-lhes a deserção.

Nas mulheres, as derivações surgem extremamente mais graves. O aborto provocado, sem necessidade terapêutica, revela-se matematicamente seguido por choques traumáticos no corpo espiritual, tantas vezes quantas se repetir o delito de lesa-maternidade, mergulhando as mulheres que o perpetram em angústias indefiníveis, além da morte, de vez que, por mais extensas se lhes façam as gratificações e os obséquios dos Espíritos Amigos e Benfeitores que lhes recordam as qualidades elogiáveis, mais se sentem diminuídas moralmente em si mesmas, com o centro genésico desordenado e infeliz, assim como alguém indebitamente admitido num festim brilhante, carregando uma chaga que a todo instante se denuncia.
Dessarte, ressurgem na vida física, externando gradativamente, na tessitura celular de que se revestem, a disfunção que podemos nomear como sendo a miopraxia do centro genésico atonizado, padecendo, logo que reconduzidas ao curso da maternidade terrestre, as toxemias da gestação. Dilapidado o equilíbrio do centro referido, as células ciliadas, mucíparas e intercalares não dispõem da força precisa na mucosa tubária para a condução do óvulo na trajetória endossalpingeana, nem para alimentá-lo no impulso da migração por deficiência hormonal do ovário, determinando não apenas os fenômenos da prenhez ectópica ou localização heterotópica do ovo, mas também certas síndromes hemorrágicos de suma importância, decorrentes da nidação do ovo fora do endométrio ortotópico, ainda mesmo quando já esteja acomodado na concha uterina, trazendo habitualmente os embaraços da placentação baixa ou a placenta prévia hemorragipara que constituem, na parturição, verdadeiro suplício para as mulheres portadoras do órgão germinal em desajuste.
Enqüadradas na arritmia do centro genésico, outras alterações orgânicas aparecem, flagelando a vida feminina como sejam o descolamento da placenta eutópica, por hiperatividade histolítica da vilosidade corial; a hipocinesia uterina, favorecendo a germicultura do estreptococo ou do gonococo, depois das crises endometríticas puerperais; a salpingite tubercuksa; a degeneração cística do córto; a salpingooforite, em que o edema e o exsudato fibrinoso provocam a aderência das pregas da mucosa tubária, preparando campo propício às grandes inflamações anexiais, em que o ovário e a trompa experimentam a formação de tumores purulentos que os identificam no mesmo processo de desagregação; os síndromes circulatórios da gravidez aparentemente normal, quando a mulher, no pretérito, viciou também o centro cardíaco, em conseqüência do aborto calculado e seguido por disritmia das forças psicossomáticas que regulam o eixo elétrico do coração, ressentindo-se, como resultado, na nova encarnação e em pleno surto de gravidez, da miopraxia do aparelho cardiovascular, com aumento da carga plasmática na corrente sangüínea, por deficiência no orçamento hormonal, daí resultando graves problemas da cardiopatia conseqüente.
Temos ainda a considerar que a mulher sintonizada com os deveres da maternidade na primeira ou, às vezes, até na segunda gestação, quando descamba para o aborto criminoso, na geração dos filhos posteriores, inocula automaticamente no centro genésico e no centro esplênico do corpo espiritual as causas sutis de desequilíbrio recôndito, a se lhe evidenciarem na existência próxima pela vasta acumulação do antígeno que lhe imporá as divergências sangüíneas com que asfixia, gradativamente, através da hemólise, o rebento de amor que alberga carinhosamente no próprio seio, a partir da segunda ou terceira gestação, porque as enfermidades do corpo humano, como reflexos das depressões profundas da alma, ocorrem dentro de justos períodos etários.
Além dos sintomas que abordamos em sintética digressão na etiopatogenia das moléstias do órgão genital da mulher, surpreenderemos largo capítulo a ponderar no campo nervoso, à face da hiperexcitação do centro cerebral, com inquietantes modificações da personalidade, a ralarem, muitas vezes, no martirológio da obsessão, devendo-se ainda salientar o caráter doloroso dos efeitos espirituais do aborto criminoso, para os ginecologistas e obstetras delinqüentes.
- Para melhorar a própria situação, que deve fazer a mulher que se reconhece, na atualidade, com dívidas no aborto provocado, antecipando-se, desde agora, no trabalho da sua própria melhoria moral, antes que a próxima existência lhe imponha as aflições regenerativas?
- Sabemos que é possível renovar o destino todos os dias.
Quem ontem abandonou os próprios filhos pode hoje afeiçoar-se aos filhos alheios, necessitados de carinho e abnegação.
O próprio Evangelho do Senhor, na palavra do Apóstolo Pedro, adverte-nos quanto à necessidade de cultivarmos ardente caridade uns para com os outros, porque a caridade cobre a multidão de nossos males (1a. Epístola à Pedro, capítulo 4, versículo 8).

VIDA SOCIAL DOS DESENCARNADOS

No Plano Espiritual imediato à experiência física, as sociedades humanas desencarnadas, em quase dois terços, permanecem naturalmente jungidas, de alguma sorte, aos interesses terrenos.
Egressas do próprio mundo em que se lhes tramam os elos da retaguarda, quando não se desvairam nas faixas infernais, igualmente imanizadas ao Planeta de que se originam, trabalham com ardor, não só pelo próprio adiantamento, como também no auxílio aos que ficaram.
Naturalmente, as almas que constituem a percentagem a que nos referimos, distanciadas ainda do aprimoramento ideal, procuram aperfeiçoar em si mesmas as qualidades nobres menos desenvolvidas, buscando clima adequado que lhes favoreça o trabalho.
Certas de que voltarão à Terra para a solução dos problemas que lhes enevoam ou afligem o campo íntimo, situam-se em tarefas obscuras, junto dos semelhantes, encarnados ou desencarnados, quando se reconhecem vitimadas pela vaidade ou pelo orgulho que ainda lhes medram no seio, e localizam-se em aprendizados valiosos da inteligência, em se vendo inábeis para os serviços especializados do pensamento, não obstante os talentos sentimentais que já entesourem consigo.
Quase todas, no entanto, obedecem aos ditames do amor ou do ideal que lhes inspiram a consciência. Aglutinam-se em verdadeiras cidades e vilarejos, com estilos variados, como acontece aos burgos terrestres, característicos da metrópole ou do campo, edificando largos empreendimentos de educação e progresso, em favor de si mesmas e a benefício dos outros. 
As regiões purgativas ou simplesmente infernais são por elas amparadas, quanto possível, organizando-se aí, sob o seu patrocínio, extensa obra assistencial. No plano físico, a equipe doméstica atende à consanguinidade em que o vínculo é obrigatório, mas, no plano extra físico, o grupo familiar obedece à afinidade em que o liame é espontâneo.
Por isso, na esfera seguinte à condição humana, temos o espaço das nações, com as suas comunidades, idiomas, experiências e inclinações, inclusive organizações religiosas típicas, junto das quais funcionam missionários de libertação mental, operando com caridade e discrição para que as ideias renovadoras se expandam sem dilaceração e sem choque.
Com esses dois terços de criaturas ainda ligadas, desse ou daquele modo, aos núcleos terrenos, encontramos um terço de Espíritos relativamente enobrecidos que se transformam em condutores da marcha ascensional dos companheiros, pelos méritos com que se fazem segura instrumentação das Esferas Superiores. 

Conhecendo Exu em 20 ítens

1. Na Umbanda há dois tipos de exus; o orixá, que não incorpora e somente é tratado nas trunqueiras e a entidade que trabalha dentro dos terreiros em trabalhos específicos.


2. As lendas atribuídas a Exu se referem ao orixá.

3. Exu foi o primeiro filho de Oxalá com Iemanjá, portanto é irmão de Ogum e Oxóssi.

4. É o senhor dos caminhos, da virilidade, do sexo, dos sentidos, da força de viver. 

5. Sua função é a de mensageiro que leva os pedidos e oferendas dos homens aos orixás. 

6. Fica do lado de fora de nossos terreiros para abrir passagem na dimensão astral e auxiliar nos trabalhos de todos os orixás.

7. Trabalha com energias densas sendo capaz de cortar demandas e obstáculos de forma definitiva e rápida.

8. Por ter um caráter violento, irascível, vaidoso e às vezes indecente, foi associado ao diabo cristão no sincretismo, mas isso passa muito longe da verdade de Exu.

9. É tanto como orixá quanto como entidade o espírito mais próximo de nós, humanos;

10. O Exu entidade está em plena evolução e trabalha sempre para alcançar um maior grau, passo a passo. 

11. Conhece nossas qualidades, falhas e defeitos, porque as possui no mesmo grau.

12. Exu não mata, não persegue nem amarra ninguém, esse é o intuito dos quiumbas, espíritos muito distantes da cadeia evolutiva.

13. Com Exu tudo pode se conversar; nada o escandaliza e sempre haverá uma resposta;

14. É como orixá ou entidade, de personalidade dúbia, não é o diabo, mas aceita o titulo sem problema algum.

15. Justo e verdadeiro está sempre disposto a compartilhar conhecimentos e experiências;

16. Protetor dos caminhos que nos levam para longe dos perigos e inimigos 

17. Seu lado feminino é a conhecida Pomba-Gira que tem as mesmas características e anseios de Exu.

18. No entanto, não há um orixá que represente a Pomba-Gira, ela está sob a égide de Exu.

19. Seus dias são a segunda e a sexta-feira (esta entre 22h00m e 04h00m). Suas cores são o vermelho e preto.

20. Sua saudação é: LAROIÊ EXU! 

A exigência de Exu

Exu era o irmão mais novo de Ogum, Oxóssi e outros orixás. Vivia armando encrencas e criando tanta confusão que um dia o rei já não suportando tantas reclamações sobre sua malfazeja índole irrequieta, resolveu castigá-lo com severidade. Para impedir que fosse aprisionado, os irmãos o aconselharam a deixar o país. Mas enquanto Exu estava escondido no exílio, seus irmãos continuavam a receber festas, agrados e louvações. Exu não era mais lembrado, ninguém tinha notícias de seu paradeiro e aos poucos ninguém mais falava dele. Então, usando mil disfarces, Exu visitava seu país, rondando, nos dias de festa, as portas dos velhos santuários.

Como não havia quem o reconhecesse assim disfarçado, nenhum alimento lhe era ofertado. Tomado pelo ódio vingou-se semeando sobre o reino toda a sorte de desassossego, tristeza, desgraça e confusão. Assustado com tantos infortúnios o rei decidiu proibir todas as atividades religiosas, até que descobrissem as causas desses males. Com tantos acontecimentos inexplicáveis os babalorixás reuniram-se em comitiva e foram consultar um babalaô que residia nas portas da cidade. O adivinho jogou os búzios e Exu foi quem respondeu no jogo. Disse nos odus que tinha sido esquecido por todos e que estava muito deprimido por isso. Que exigia receber sacrifícios antes do demais e que fossem para ele os primeiros cânticos cerimoniais. O babalaô jogou novamente os búzios e disse que oferecessem um bode e sete galos a Exu.
Os babalorixás riram do babalaô, não deram a menor importância às suas recomendações e ficaram por ali sentados, cantando e rindo dele. Quando quiseram levantar-se para ir embora, estavam grudados nas cadeiras, quanto mais tentavam levantar, mais colados ficavam.. Sim era mais uma das ofensas de Exu!
O babalaô então pôs a mão no ombro de cada um e, chamando por Exu, conseguiu que todos se levantassem livremente. Disse a eles que fizessem como fazia ele próprio: que o primeiro sacrifício fosse para acalmar Exu. Assim convencidos, foi o que fizeram os pais e mães-de-santo, naquele dia e sempre desde então.

Exu Tata Caveira

Adalberon nunca teve escrúpulos. Aos quarenta e dois anos tornara-se um comerciante rico e influente na pequena ilha onde sua palavra era quase lei. Amealhou sua fortuna a custa de trapaças e mentiras. Causara grande sofrimento a muitos rivais que hoje padeciam na miséria enquanto sua riqueza somente aumentava. Hoje, porém daria o golpe mais espetacular já imaginado pela sua mente treinada em maquinações perversas. Iria até o conselho dos cidadãos e com seu testemunho falso acusaria Cleto de enriquecimento ilícito por roubo nos cofres públicos. Era uma mentira muito bem urdida por ele próprio. O rapaz tornara-se seu melhor amigo e ele melhor que ninguém sabia de sua inocência. Porém Tormena, a mulher de Cleto, tornara-se sua obsessão. Faria seu juramento e de antemão sabia que não haveria chance para o jovem. Seria degredado e morreria longe da terra onde nascera deixando a mulher e a fortuna nas mãos de quem era seu amigo e confidente, ele. Passara a noite em claro planejando a forma mais eloqüente de prestar seu testemunho e orgulhava-se intimamente de sua capacidade e inteligência. No dia anterior fora visitar o prisioneiro e jurara defende-lo. - Tudo farei meu caro, para que saia ileso dessa acusação vil que te impingem! - O rapaz comovido agradeceu: - Muito obrigado meu amigo, sei de vosso apreço por mim e minha família e confio que com seu desmentido, amanhã mesmo estarei livre junto aos meus. Porém, se algo der errado prometa-me que cuidará de meus negócios para que a querida Tormena não seja enganada por pessoas inescrupulosas. - A resposta veio aliada a um abraço apertado - Não te atormentes tudo farei por ti e tua bela esposa. Sairás livre!
Ao final do julgamento, Adalberon sorria intimamente, tudo ocorrera da forma planejada. Apenas uma coisa o incomodava, a lembrança do olhar que Cleto lhe lançara no momento em que jurara serem verdades as mentiras apregoadas Foi um misto de surpresa, ódio e repulsa que ele sentira de forma profunda. Mas isso passaria o que importava era poder ser abraçado pela bela mulher, para ela, juraria ter feito de tudo para salvar seu marido, mas as provas eram concludentes demais. Ela, inocente e desamparada não tardaria a perdoá-lo. Então seriam felizes. Ao chegar à residência do casal notou um movimento estranho, ouviu gritos, acalmou-se, no entanto. Era natural que a jovem se desesperasse diante do ocorrido. Uma das escravas da casa, ao ve-lo, correu ao seu encontro: - Senhor! Dona Tormena se enforcou! - A surpresa o fez cambalear, o chão sumiu de seus pés. A única lembrança que teve foi do olhar lançado pelo jovem Cleto a ele. Uma dor profunda tomou seu peito. Caiu, enquanto a escrava tentava segura-lo. Nada havia a ser feito. O coração do ambicioso homem parara definitivamente.
Durante muitos anos Adalberon expiou seus inúmeros delitos em zonas espirituais inferiores. Hoje nos trabalhos onde se apresenta como o Exu Tata Caveira, mostra-se taciturno e equilibrado, tem um dos períodos mais longos de expiação em sua lei. Tornou-se então um conselheiro fiel e justo e, sempre que possível, enaltece as virtudes da verdadeira amizade. Sarava Sr. Tata Caveira!

Os Cristais e Os Orixás

Sabemos da importância dos elementos da natureza para trazer a energia de um Orixá até nós. Cultuar um Orixá é estar em contato com a própria natureza e reverenciá-la. Um dos elementos que podemos utilizar para atrairmos determinadas energias, ou padrões vibratórios específicos de cada Orixá, são os Cristais.
Sua vibração possui freqüência magnética e também um eixo energético, capaz de atrair, canalizar energias e concentrá-las.

Cada pedra possui uma ligação vibratória com cada um destes campos. Um cristal é capaz de atuar em várias dimensões de existência, a cada um de nossos amados Orixás.

Como se pudéssemos trazer para junto de nós um canal da energia de Ogum, outro da energia de Iansã, e assim por diante, através de uma pedra. Portanto, os Cristais são pequenos presentes que recebemos da Mãe Natureza, que nos ensinam, nos acolhem e nos direcionam. Muito se avançou nos estudos destes elementos, que sempre foram parte integrante de vários sistemas religiosos em todos os tempos. Mas desde as pesquisas dos alquimistas, na Idade Média, foi possível começar a comprovar cientificamente a eficácia energética de sua atuação. E não se parou desde então, as comprovações daquilo que nossos Caboclos e Pretos Velhos já falam há muito. Seu efeito terapêutico navega por várias nuanças dos efeitos físicos do desequilíbrio energético. 
Tratamos com Cristais não só o corpo físico, mas também todas as camadas áuricas, e principalmente os Chakras e o fluxo energético do corpo que corre entre eles. São 7 Chakras principais e muitos outros periféricos, que quando em desequilíbrio, podem ser a razão dos mais diversos problemas físicos, mentais, emocionais e espirituais. Mas temos muito mais a descobrir. 
Na Umbanda, as entidades que dominam este conhecimento, podem trazer uma infinidade de informações, tanto no aspecto da cura, como a Atuação Mágica destes elementos tão vitais. Um Cristal é capaz de canalizar, conter, expandir a Luz Espiritual. Suas aplicações são infinitas.
Utilizamos para:
Orixá Ogum – Utilizamos os metais ou pedras metálicas para defesa como: Magnetita, Hematita. Já para o outro papel que Ogum exerce que é o direcionamento, podemos utilizar a Sodalita, que contém em si este potencial.
Orixá Oxossi – Utilizamos as pedras verdes, mas em especial a Esmeralda, podemos usar o Quartzo Verde ou Amazonita, a que possui todos os poderes que abrangem a fartura, o equilíbrio mental e de consciência, a constância e o trabalho, mas principalmente a magia.
Já para Odé, energia que precedeu Oxossi no Panteão, podemos utilizar o Lápis Lázuli ou a Safira azul, ambas trabalham a abertura mental e a conexão espiritual. 
Orixá Oxum - A energia da riqueza pode ser canalizada através da Pirita e do Citrino, já a energia do Amor pode ser canalizada pelo Quartzo Rosa, Rodocrasita e também a Lepdolita. 
Orixá Iansã – Para esta energia utilizamos o Metal Cobre em artefatos, ou podemos nos beneficiar também da energia do Citrino
Orixá Xangô – Utilizamos a energia do Rubi , que é entre outras coisas, canal da Justiça Divina. Podemos usar o Jaspe Marrom ou Mogno.
Orixá Obaluayê – Poderosas energias de cura possuem as Ametistas, inclusive para tratar problemas de pele. O Quartzo Fumê também pode ser usado.
Orixá Iemanjá – Podemos utilizar a sua principal pedra que é a Água Marinha, pois sua atuação é muito intensa, trazendo calma, paz interior, aproximando as entidades protetoras e limpando o emocional, o mental e o físico de energias nocivas. Mas a nobre pedra de Iemanjá é a Safira.
Orixá Oxalá – A Oxalá pertencem as pedras brancas, mas em especial o Cristal Branco que simboliza a Fé, a Harmonia, a Purificação. 
Orixá Ossain – Também utilizamos para Ossain a Esmeralda, principalmente lapidada em forma de tartaruga.
Orixá Oiá – Para ela utilizamos o Quartzo Rutilado, Traz estabilidade.
Desenvolve o centro de energia no qual é usado.
Orixá Oxumaré – Para canalizar a sua energia a Fluorita, deve ser empregada.
Para Oba - a Senhora da terra, vamos usar a Madeira Petrificada. A pedra da transformação.
Orixá Egunitá - a forca da energia da Ágata de Fogo para envolver as forcas dessas radiação.
Para Nanã Buruquê - A Ametista por ser uma pedra de sabedoria e compreensão e que oferece confiança e paz . Transporta a energia transmutadora do raio violeta.
Orixá Omulú – Para canalizar sua energia usamos Ônix ou Obsidiana, para favorecer a luz a tudo o que está no meio da escuridão.
Exu – Em geral as pedras pretas, que possuem a capacidade de lidar com energias mais densas e pesadas. A Turmalina Preta é capaz de Transformar a energia negativa e dissolvê-la, nem que para isso ela se desfaça e vire pó. Sinal que cumpriu sua missão.

Fonte: http://pedra-luz.blogspot.com/

Com o Espírito Incorporado

Sempre digo que o kardecismo é muito mais tolerante que a Umbanda. Na mesa um espírito incorpora, deixa uma linda mensagem de amor ou de advertência para os perigos mundanos sem a necessidade de dizer seu nome. Na umbanda, ele tem que incorporar no ponto de chamada, com a tipicidade da linha (caboclo, preto-velho ou criança), cumprir todas as ordens da hierarquia do terreiro, riscar o seu ponto individual, beber, fumar e dar seu nome, correndo o risco de, se não cumprir tudo, ser chamada a sua atenção.

Claro que tudo será feito com cautela e tempo de treinamento. Para chegar a isso, o médium passa uma dificuldade de saber o que fazer dentro do terreiro. Ele está incorporado com o Orixá, sentindo toda sua energia, mas ainda falta muito para dar o passo certo como cavalo bem domado, chegando mesmo em alguns momentos achar que o espírito se afastou, fato explicado pelo impulso mental do médium. Nessa parte quero chamar a atenção de um fato de grande importância. Dificilmente um médium é sonâmbulo (ou inconsciente, como alguns dizem), sendo o mais comum o médium consciente, aquele que sabe o que está acontecendo, mas não tem o controle das palavras e dos gestos.

É o que chamamos de terceira energia. Vejam como funciona: existe uma fusão do espírito do médium com o espírito comunicante, criando-se uma terceira energia. Gosto de dar exemplos. O café e o leite, separados, são puros. Misturados criam uma terceira bebida, podendo ser mais preto ou mais branco, conforme a quantidade das bebidas. Mas sempre, a união de ambos, terá uma terceira qualidade. É impossível a comunicação pura do espírito. O importante é a presença do espírito, com maior ou menor intensidade. Voltando ao médium perdido no terreiro, o seu impulso inicial é procurar alguém para lhe dar um passe ou tocar em sua testa. Muitos dirigentes não gostam desse procedimento e inibem o espírito de fazer isso, o que é um erro porque, talvez até mais que o próprio dirigente, é o espírito quem quer o desenvolvimento de seu cavalo escolhido.

Recomendo para minha hierarquia deixar que isso aconteça, sem exageros, é claro. Com o decorrer do tempo esse médium ganha um charuto, cachimbo ou cigarro de palha, conforme a entidade, e é quando ele começa a se acalmar, até procurar um lugar para sentar. Daí para riscar o ponto é bem mais rápido. Quero anotar aqui, para conhecimento dos médiuns em desenvolvimento, alguns erros que atrapalham bastante a evolução da mediunidade: não procurar, sob nenhuma hipótese, tentar adivinhar o nome do espírito; não querer riscar o ponto sem antes estar bem assentado com a entidade; não tentar dar avisos e recomendações a ninguém; não ter ciúmes do espírito e não pensar que ele é seu, porque espírito não tem dono.

# É comum o médium incorporado procurar um amigo seu para lhe dar um passe ou falar com ele, e isso não invalida a incorporação e não quer dizer que foi o médium que procurou e não o espírito, principalmente porque a entidade, sabendo das dificuldades de seu cavalo, tenta de todas as formas facilitar a incorporação. Alguém já me perguntou como o espírito sabe que a pessoa é amiga do médium. Respondi convicto: mais do que o guia, ninguém conhece tanto os amigos de seu protegido.

# É fundamental ao médium confiar nos dirigentes do terreiro. Incorporem que as pessoas responsáveis estão lhe cuidando. Eu, na primeira vez que fui ao terreiro da Umbanda, senti a incorporação e saí dando passes para o ar e quase caí dentro do Congá. Meu pai-de-santo carinhosamente ajudou-me a levantar e disse: "você não está na mesa kardecista, e sim em um Terreiro de Umbanda. Com o tempo você aprende". E eu tinha vinte e cinco anos de experiência, o que me fez responder ao pai-de-santo: "estou nas suas mãos, vou esquecer momentaneamente tudo que sei do espiritismo". E foi o que fiz, sem nenhum arrependimento. Fazia, sem questionar, tudo que o pai-de-santo mandava.

Na Umbanda, os médiuns mais comuns são os de incorporação e os de intuição".

Perguntas e respostas sobre Mediunidade:
Pergunta: Para os espíritos trabalharem dentro da casa na lei de Umbanda tem que se manifestar como Caboclo, como criança ou como Preto-Velho? Ogum é índio ou é um soldado romano?
Resposta: A característica de Ogum que vem com uma armadura é porque nós fizemos estes símbolos. A Umbanda é cheia de folclore, e o folclore é aproveitado pelos espíritos. Um Ogum é qualquer filho de Ogum. O simbolismo pode ser o Romano, mas o espírito incorporado é o Índio.
Comentário da Mãe Lucília de Iemanjá: tem horas que a gente tem que saber segurar a vibração.
Comentário do Pai Fernando: Tem que aprender a se curvar diante do ponto cantado. No ponto de Preto-Velho não pode vir um Caboclo. Quando se canta Iemanjá, tem que vir Iemanjá e não Iansã.

Pergunta: Mas pode acontecer de um Preto incorporar num ponto de Caboclo?
Resposta: Pode, mas está errado.
Comentário da Mãe Jô de Oxum: Se alguém em um trabalho precisa de energia de Iemanjá é legal que as pessoas da corrente se concentrem e tragam esta energia para fortalecer este campo de força que está sendo formado. Incorporar espíritos que não estão sendo chamados pode atrapalhar na formação deste campo.
Comentário do Pai André de Xangô: Quando se chama Iemanjá podem vir ondinas , sereias, caboclos e caboclas.
Comentário do Pai Fernando: A Umbanda é muito mais complicada que o Kardecismo, mas é mais fácil, pois não cai na mentira. O espírito tem que vir no ponto certo, riscar o ponto certo, beber a bebida certa. No Kardecismo é fácil a entrada de espíritos obsessores, mas eles são reconhecidos pois nunca falam em nome de Jesus.
Comentário do Pai Fernando: é muito importante a compreensão da existência de uma terceira energia. É como se fosse um café com leite, o médium e o espírito.
Comentário do Pai André de Xangô: uma incorporação é como se tivesse o espírito do médium e o espírito sozinhos dentro de um quarto (o nosso corpo). A melhor incorporação é aquela em que a pessoa consegue fica sentada e quieta em um canto do quarto, enquanto deixa o espírito fazer tudo que precisa. Eu me lembro de uma das primeiras vezes em que o Pai Fernando estava incorporando o Caboclo Akuan, o pai-de-santo Edmundo Ferro chegou perto dele e disse: "Fernando, sinta-se um Caboclo"
Comentário da Mãe Lucília de Iemanjá: Durante a incorporação não se deve ter vergonha, nem incorporar pensando no que o outro está pensando de você.

Pergunta: Como eu sei que um Caboclo é um Caboclo, que um Cigano é um Cigano?
Resposta Mãe Lucília de Iemanjá: Sob o comando da música.
Os Pretos-Velhos e os Caboclos podem trabalhar juntos, mas cada um vem em seu ponto de chamada.

Pergunta: Na incorporação de Ogum, faz três anos que eu giro, giro, giro e ele vai embora. Por quê?
Resposta: Pode ser que não houve a formação certa da terceira energia.
Comentário do Pai André de Xangô: O sentido do tempo também tem umas considerações. A umbanda não é como um curso que se você fizer direitinho no final do curso você vai receber um diploma. Na Umbanda não existe este tempo, cada um tem um tempo diferente.

Pergunta: Iansã tem necessidade de cumprimentar?
Resposta: Não, ondina não cumprimenta, pois ela é só vibração.
Comentário do Pai André de Xangô: Ondinas são elementares, nunca tiveram um corpo físico. O Caboclo Sete Pedreiras disse uma vez que todos nós somos protegidos pelos nossos próprios guias e pelos membros espirituais desta casa. Falou também que todo escudo é poderoso, mas é projetado para proteger o que vem de fora, se quiser fragilizá-lo é só atacar pelo lado avesso, que não tem blindagem. O que o caboclo quis dizer com isso é que o que enfraquece a gente são os nossos medos, as nossas angústias, coisas que estão dentro da gente.

Fonte: http://www.paimaneco.org.br/